terça-feira, 15 de dezembro de 2020

O que realmente vale a pena na vida?



Eu diria como o grande poeta português Fernando Pessoa " tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Mas talvez a dificuldade resida na nossa incapacidade de medirmos o tamanho da nossa alma. De fato não há sequer uma ideia de padrão de tamanho para ela, pois a mesma é imaterial, invisível, pertencente ao mundo metafísico. Saber o tamanho da nossa alma é algo totalmente subjetivo. Sabia por acaso o poeta dessas coisas? De certo que sim, mas nem tudo precisa ser explicado. Há mistérios que são muito bons permanecendo como tais, de modo que quando os descortinados perdem aquele brilho que a estes ofuscava e esse brilho é justamente o que lhe confere beleza.

Há mistérios no soprar de um vento, no silêncio de uma noite fria, no caminhar descompromissado de um gato, na vassoura encostada à parede, no cantar do galo na madrugada, em um avião que passa cruzando o céu e naquela dor que vem de repente... São tantos e tantos e tantos que nem ao menos damos conta de um pequena parcela deles, quanto mais se saber o tamanho de uma alma. Não obstante, me pego pensando que talvez esse tamanho não seja físico e de fato não é! Mas de que adianta dificultar ainda mais essa questão ? O melhor mesmo é não se preocupar com aspectos humanamente mensuráveis e subjugar nosso instinto de julgamento à simples prática do bem, pois muito julga quem compara diferenças. Quanto ao que realmente vale a pena, esta alma grande ou pequena, por si mesma descobrirá.   

                                                                                                                                Texto de Mateus Silva


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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O altar do Deus desconhecido

             

            Epimênides nasceu em Cnossos, na ilha de Creta, em meados dos anos 600 a.C. Diz-se que esteve em Atenas no tempo de Sólon, onde os achados históricos lhe atribui ter limpado a cidade de uma praga que a assolava. Epimênides foi, portanto, um herói cretense que atendeu ao pedido de Atenas feito por Nícias para que aconselhasse a cidade sobre como se livrar de uma praga. Epimênides ofereceu sacrifícios baseado em três suposições. Assim ele afirmou: a) Minha primeira suposição é que existe ainda outro deus interessado na questão desta praga – um deus cujo nome não conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer ídolo em sua cidade; b) Segundo, vou supor também que esse deus é bastante poderoso e suficientemente bondoso para fazer alguma coisa a respeito da praga, se apenas pedirmos a sua ajuda; c) A terceira suposição é muito simples. Qualquer deus suficientemente grande e bondoso para fazer algo a respeito da praga é também poderoso e misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância – se a reconhecermos e o invocarmos. Assim, ao chegar a Atenas, Epimênides conseguiu um rebanho de ovelhas pretas e brancas e soltou-as na Colina de Marte, dando instruções para que alguns homens seguissem as ovelhas e marcassem o lugar onde qualquer uma delas se deitasse. O propósito dele era dar a qualquer deus eventualmente ligado à questão da praga, uma oportunidade de revelar sua disposição em ajudar. Epimenidesprovavelmente conduziu essa experiencia de manhã bem cedo, quando as ovelhas estavam famintas, o que tornaria logicamente impossível alguma se deitar diante de um campo verdinho para comer. No entanto, algumas das ovelhas deitaram e os atenienses as ofereceram em sacrifício sobre os altares sem nome, construídos especialmente com esse propósito. A praga foi assim removida da cidade. 

            A Bíblia afirma em Atos 17:16 que enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade. Quando Paulo viu em Atenas o privilégio da adoração ser reduzido ao culto de meros ídolos de madeira e pedra, o horror tomou conta dele. Paulo, no entanto, havia “passado e observado” (Atos 17:23) e descobriu algo “no” sistema que não fazia parte “do” sistema – um altar que não estava associado a qualquer ídolo! Um altar com uma curiosa inscrição: “Ao deus desconhecido”. Paulo percebeu uma brecha na comunicação que provavelmente abriria as mentes e os corações daqueles filósofos estóicos e epicureus. Paulo, então, pronunciou: “Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio” (Atos 17:22-23). A idolatria, por sua própria natureza, carrega em si um “fator inflacionário embutido”. Uma vez que os homens rejeitem o Deus único, onisciente, onipotente e onipresente, preferindo divindades menores, eles finalmente descobrem – para sua frustração – que um número infindável de divindades inferiores é necessário para preencher o espaço deixado pelo Deus verdadeiro!
            Paulo compreendia o pano-de-fundo histórico do altar ao “deus desconhecido” de Epimênides. Isso fica claro porque Epimênides, além de ter habilidade para lançar luz sobre problemas obscuros das relações entre o homem e Deus, era também um poeta e Paulo citou a poesia de Epimênides! Essa poesia está registrada em Tito 1:12-13, quando Paulo, ao deixar Tito para fortalecer as igrejas na ilha de Creta, escreveu: “Foi mesmo dentre eles, um seu profeta que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente para que sejam sadios na fé”. As palavras citadas por Paulo são de um poema atribuído a Epimênides. Paulo chamou Epimênides de “profeta”. O termo grego é propheetees, o mesmo usado geralmente pelo apóstolo para os profetas tanto do Antigo como do Novo Testamento. Paulo não teria honrado Epimênides com o título de profeta se não conhecesse o caráter e as obras do mesmo.

                                                                                                                 Don Richardson

       

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sábado, 15 de agosto de 2020

A Luz que não é luz

Durante a sua viagem à Padã-Arã, Jacó pára em um lugar à noite para dormir. Ele usa uma pedra como travesseiro e tem um sonho no qual anjos descem e sobem por uma escada que ligava terra e céu. Nesse momento Deus faz soar sua voz, ratificando a Jacó as ditosas promessas oriundas das bençãos de Isaque, seu pai. Ao acordar do sonho, Jacó, espantado com a visão, dá àquele lugar o nome de Betel ( casa de Deus ), acontece, porém, que o escritor informa que o nome daquele lugar antes era Luz. É aí que entramos para desfazer aqui uma enorme confusão cometida por muitos. Assista ao vídeo e saiba de mais essa. During his trip to Padanaram, Jacó stops at a place at night to sleep. He uses a stone as a pillow and has a dream in which angels descend and climb a ladder that connected earth and sky. At that moment God makes his voice sound, confirming to Jacob the blessed promises from the blessings of Isaac, his father. Upon awakening from the dream, Jacob, amazed by the sight, gives that place the name Bethel (house of God), however, it happens that the writer informs that the name of that place before was Luz. That's where we went in to undo here a enormous confusion committed by many. Watch the video and learn more.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

PARE DE DIZER " SHALOM ADONAI "!

It is common to hear many say SHALOM ADONAI! What most do not know is that this greeting, said and written in this way, is totally wrong.
In this video we clearly demonstrate, within Hebrew grammar, the correct way to say THE PEACE OF THE LORD in Hebrew.

sábado, 18 de julho de 2020

O MISTÉRIO DOS PREGOS E DAS MÃOS NO NOME JEOVÁ

The Hebrew language is wonderful, it was no accident that God chose it to record his word in this world. The curiosity we show in this video is based on the pictographic meanings of the holy letters.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Deus é Deus de já?


A very recurring mistake made by many Christians, whether Pentecostal or not, is to believe in buzzwords spread by unprepared preachers. It is common to invent verses created, either by bad reading or by the mere reproduction of others. In this video we demonstrate one of those glaring errors.