Curiosidades

A Ciência por Trás dos Sonhos: O Que Acontece Enquanto Dormimos?


Os sonhos sempre fascinaram a humanidade. Desde tempos antigos, eles são vistos como mensagens divinas, premonições ou simplesmente como um mistério da mente humana. Mas o que a ciência tem a dizer sobre os sonhos?
Durante o sono, passamos por diferentes estágios, incluindo o sono REM (Movimento Rápido dos Olhos). É nesse estágio que a maioria dos sonhos ocorre. Estudos mostram que o sono REM é crucial para a consolidação da memória e para a regulação das emoções. Mas por que sonhamos?
Uma teoria interessante é a Hipótese da Ativação-Síntese, proposta por J. Allan Hobson e Robert McCarley. Segundo essa teoria, os sonhos são o resultado de atividades cerebrais aleatórias que ocorrem durante o sono REM. O cérebro tenta dar sentido a esses sinais aleatórios, criando narrativas que chamamos de sonhos.
Outra teoria sugere que os sonhos têm um papel adaptativo. Eles podem nos ajudar a resolver problemas, processar emoções e até mesmo ensaiar situações de perigo, preparando-nos para enfrentar desafios na vida real.
Além disso, há estudos que indicam que os sonhos podem influenciar nossa criatividade. Muitos artistas, escritores e cientistas relataram que suas ideias mais brilhantes surgiram durante os sonhos. Um exemplo famoso é o químico Friedrich August Kekulé, que sonhou com a estrutura do benzeno, um avanço crucial na química orgânica.
Os sonhos continuam sendo um campo de estudo fascinante e misterioso. Embora a ciência ainda não tenha todas as respostas, cada descoberta nos aproxima um pouco mais de entender esse fenômeno intrigante.

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A Ciência e a Bíblia: A Curiosidade do Dilúvio

Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia é a do Dilúvio, onde Noé constrói uma arca para salvar sua família e um par de cada espécie de animal. Curiosamente, essa narrativa tem paralelos em várias culturas antigas, sugerindo que um grande evento de inundação pode ter realmente ocorrido.

Do ponto de vista científico, há teorias que tentam explicar a origem dessas histórias de dilúvio. Uma hipótese interessante é a do "Dilúvio do Mar Negro". Cerca de 7.600 anos atrás, acredita-se que o Mar Negro era um lago de água doce isolado. De acordo com a teoria, o aumento do nível do mar Mediterrâneo teria rompido uma barreira natural, inundando rapidamente a região e transformando o lago no mar salgado que conhecemos hoje. Esse evento catastrófico poderia ter sido a base para as histórias de grandes inundações que aparecem em várias culturas, incluindo a Bíblia.

Essa interseção entre ciência e religião mostra como eventos naturais podem influenciar mitos e lendas, e como a ciência pode ajudar a entender melhor as narrativas antigas.

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"SOMOS DEUSES" Será?


Essa frase é muito usada pelos pregadores da confissão positiva e da teologia da prosperidade. Costumam dizer: "A Bíblia diz: Sois deuses", para enfatizar que o crente
pode ser um deus aqui na Terra, um "supercrente", com poderes especiais, podendo determinar a bênção na hora em que bem entende.
A frase "Somos deuses" é uma distorção da veracidade contida em Salmos 82.6. Este versículo diz: "Vós sois deuses..." No entanto, esta afirmação de Asafe deve ser entendida à luz do contexto. O salmista falava ironicamente dos ímpios do seu tempo que nada sabiam nem entendiam, pois andavam em trevas (w. 4,5). Embora nada soubessem, pensavam saber alguma coisa. Asafe, então, após fazer a afirmação irônica, concluiu: "Todavia, como homens morrereis e caireis como qualquer dos príncipes" (v. 7).
Interpretando os textos sagrados de forma equivocada, sem levar em conta os seus contextos, os pregadores triunfalistas enfatizam que podemos ter a natureza divina na sua plenitude (2 Pe 1.4). Esta passagem menciona a nossa participação na natureza divina quanto aos atributos comunicáveis, e não quanto aos absolutos: onipresença, onipotência, onisciência, etc.
O Senhor nos comunica amor, bondade e outras virtudes. E nesse sentido que participamos de sua natureza (2 Pe 1.5-9). Mas um famoso pregador americano, que propagava doutrinas antibíblicas e até blasfêmias, como a de que Jesus teria assumido a natureza de Satanás na cruz, afirmou: "Nem o próprio Senhor Jesus tem uma posição melhor diante de Deus do que você e eu temos" (Zoe: a Própria Vida de Deus, Kenneth Hagin, Graça Editorial, p. 79).
Quem sabe alguém argumente: "Ser deus não significa ser igual a Deus. Somos semelhantes a Ele. Somos deuses com 'd' minúsculo andando na Terra". Que engano! O Senhor, que não dá sua glória a ninguém (Is 42.8), pergunta para esses "deuses": "A quem me fareis semelhante, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes?" (Is 46.5)


Ciro Sanches Zibordi


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