A criação do novo Estado de Israel em 1947. NÃO foi em decorrência do voto minerva do diplomata brasileiro Osvaldo Aranha. Este é um erro cometido por muitos. . Como precisaria haver 2/3 para aprovação do tema na Assembleia Geral da ONU, eram necessários, dos 57 países membros da época, que 38 votassem favoravelmente, o que era praticamente impossível naquele momento. Foi quando Osvaldo Aranha, na condição de presidente da Assembleia, inicia uma enorme articulação para adiar a votação tendo em vista ganhar tempo para que os sionistas pudessem convencer os países contrários a votar favoravelmente ou a se abster do voto, o que diminuiria a necessidade de 38 votos. Como os votos válidos foi a soma dos favoráveis e contrários, o percentual de 2/3 necessários para aprovação da proposta caiu para 30 votos. Os votos que decidiram a favor da partilha vieram do Haiti, Libéria e Filipinas – considerados países “satélites” dos EUA –, os quais eram inicialmente contra a partilha, mas foram pressionados a votar a favor. Assim, após a articulação de Osvaldo Aranha, que conseguiu conduzir a votação para três dias depois, deu aos sionistas o tempo necessário para construir o placar de 33 votos favoráveis à criação do novo Estado de Israel. Há, inclusive, em Israel, quem diga que Osvaldo Aranha era pessoalmente contra a criação do Estado Judeu e que sua posição de diplomata brasileiro responsável por construir relações comerciais com os EUA durante o governo Vargas, fez com que ele ficasse refém das intenções norte-americanas, se vendo pressionado a votar favoravelmente à criação de Israel. São especulações sem fundamentação documental e histórica, porém, a proposição não pode de todo ser descartada. No entanto, nada disso tem a ver com voto minerva.
Fonte:http://www.mys12.com.br/?p=1665
Nenhum comentário:
Postar um comentário