sábado, 21 de julho de 2012

HAMARTIOLOGIA


           Questionário 1

1.      Quando o conceito de pecado é removido da esfera religiosa. O que acontece?
Ele se torna fraco, debilitado, como o uso comum da linguagem mesmo indica. Pg. 3

2.      Quem peca contra o próximo, consequentemente, peca contra quem?
Contra Deus. Pg. 3

3.      Qual é a palavra hebraica que significa erra o alvo?
Hatha. Pg 4

4.      Qual é a palavra hebraica que significa carnudo ou gordo?
Kasal. Pg. 5

5.      Qual é a palavra grega que significa transgredir, praticar más obras e pecar contra Deus?
Hamartia. Pg. 7

6.      Explique a diferença do mal natural para o mal moral.
Mal moral é o pecado, ou seja, um "mau" que faz mal. O mal natural é aquele que resulta da vontade pervertida do homem que desencadeia terríveis consequências ruins para o próprio ser humano. O mal natural ou físico é tudo aquilo que resulta da ação da natureza como terremoto, incêndio, maremoto, enfermidades, acidentes e até própria morte no reino vegetal e animal.
Note-se: Mau com “U”, é moral e mal com “L”, natural. Pg.9,10,11

7.      Onde se originou o mal?
Muito papel e tinta foram gastos por teólogos e filósofos para tentar explicar a origem do mal, mas até hoje esse problema não foi solucionado. O que se pode ter certeza é que o mesmo é totalmente incompatível com os atributos de Deus, e, mesmo tendo sido Ele o criador de todas as coisas, não pode ter criado, dessa forma, o mau. Pg. 9,10

8.      Explique o mal sobre o ponto de vista deísta.
O deísmo é uma corrente filosófica criada por Epícuro (At.17.18), sábio grego que viveu no terceiro século a.C.
De acordo com essa crença, o mal existe, mas não há nenhum deus envolvido contra ou a favor, pois ainda segundo a crença dos epicureus, Deus existe, mas está divorciado de sua criação, tendo estabelecido leis naturais para reinarem (governarem) em seu lugar. Pg. 18.

9.      Qual a diferença entre o teísmo otimista e o pessimista?
Os otimistas dizem que esse é o melhor mundo possível e somos incapazes, pela nossa ignorância, de saber porque ele não é melhor, dessa forma tentam não entrarem em choque com os atributos divinos em sua explicação sobre a origem do mau. Já os pessimistas afirmam  que há mais do que um Deus, mas à nossa semelhança eles seriam tanto bons como maus, sendo assim causadores direto do mal. Pg. 20.


Questionário 2

1.      Explique, com base bíblica, a universalidade do pecado.
Não há homem que não peque: “Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares ao inimigo, de modo que os levem em cativeiro para a terra inimiga, longínqua ou próxima;” (I Re 8.46);
e não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.”(Sl 143.2);
Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem.( Gl 5.22). Pg. 27

2.    Em qual estágio da vida a alma humana é afetada pelo pecado?
Desde o primeiro momento do ser humano, quando o mesmo é concebido: “Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.”Pg. 28


3.      Qual o argumento do ateu para negar a realidade do pecado?
A não existência de Deus, pois o pecado só pode existir como ofensa contra Ele. Pg. 30

4.    Refute o conceito determinista acerca do pecado.
A crença determinista só tem lugar se for excluído o livre-arbítrio, sendo assim, tal ideia não pode prevalecer, uma vez que o homem é quem decide se escolhe o bem ou o mal. Pg. 32

5.    Por que o panteísta nega a realidade do pecado?
Uma das várias modalidades de panteísmo afirma que sendo Deus absolutamente onipotente, santo, amor e bondade, não pode existir o mal no universo, visto que o próprio universo é Deus. Pg. 32

6.    O que o hedonismo pensa do pecado?
O pecado não é problema, uma vez que proporcione prazer. Pg 33

7.    Qual era o ponto de vista de Leibnitz e de Espinosa acerca do pecado?
Afirmam que o homem é pecaminoso porque é ignorante e finito. Dizem que pecado não é algo positivo, mas que também não é negativo. Afirmam também que pecado não é um mal absoluto, mas relativo, elemento da educação humana e um meio para progresso. Pg. 37

8.    Refute a heresia gnóstica no seu comentário acerca do pecado.
Essa teoria não prevalece, pois responsabiliza a matéria pela maldade no mundo. Sabemos que a matéria não tem qualidade moral, ela nem é negativa e nem positiva, mas tão somente neutra, o homem que pela sua maldade ou bondade interna faz bom ou mau uso dela. Pg. 39

9.    Explique o dualismo maniqueísta.
Mani, sábio persa e gnóstico, que viveu entre 216 e 277 d.C, criou essa doutrina dualista a qual afirma que o universo é governado por duas forças antagônicas: o bem e o mal. Pra ele, em cada ser, estão presentes essas forças, luz e trevas, sendo que a luz nunca destruirá as trevas, o bem nunca destruirá o mal, porque ambos são eternos. Pg. 39

10.  Explique a origem do pecado a partir do estado neutro.
Essa teoria afirma que o homem não foi criado nem positivo nem negativo e, sim, num estado neutro, sem conhecer o bem e o mal. O mesmo despertou ao comer da arvore do conhecimento. Toda maldade humana reside na zona da inteligência analítico-mental. Pg. 42

11.  Qual o conselho da filosofia estoica acerca do pecado?
O homem que sabe usar sem abusar é um homem sábio e, portanto, livre. Toda dificuldade do homem aqui na terra está em assumir na atitude correta em face dos bens materiais. A antiga sabedoria estoica dizia: “ Abusar é proibido, recusar é permitido, usar é recomendável.” Pg. 44

12.  Onde é possível o pecado?
Segundo alguns expoentes, o pecado só é possível na penumbra do ego-consciência, criado pelo intelecto. Pg. 45

13.  O pecado é um fenômeno privativo de quem?
Da semiconsciência. Pg. 45

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